24 de novembro de 2010

O amor é paciente, o amor é benigno, o amor não arde em ciúmes, o amor não se exaspera e o amor não procura seus interesses, são qualidades básicas para um relacionamento bem sucedido

Um trecho do livro do Pr. Kaime Kemp: "EU AMO VOCE"

Uma das principais perguntas que jovens me fazem na área de namoro é: "Como a gente sabe se está amando de verdade?" Essa é uma boa pergunta.
Procurarei respondê-la, fazendo uma comparação entre a definição bíblica de 
 amor e uma simples paixão.

Há uma confusão muito grande entre o que é amor verdadeiro e alguma coisa que a gente sente por uma garota ou rapaz.
Quando um jovem namora, ele tem sentimentos de amor para com a outra pessoa, mas, precisa tomar cuidado para não perder a objetividade. Objetividade é a capacidade de avaliar as coisas como elas realmente são em vez de se deixar manipular por sentimentos ou paixões. Nem sempre é fácil para um jovem distinguir entre amor e paixão. Essa é a razão pela qual muitos jovens tomam decisões apressadas. Eles perdem a objetividade, casam com a pessoa errada e depois descobrem que o que sentiam não era amor, mas, simplesmente, paixão romântica.

Deus é a única pessoa que pode pensar de maneira totalmente objetiva, isto é, Ele toma decisões baseadas no entendimento completo da situação. Deus tem uma "vista aérea" da nossa vida.

Recentemente tomei um avião de São Paulo a Curitiba. Chegando em Curitiba, notei que o avião não estava indo direto para o aeroporto. Nós ficamos sobrevoando a cidade durante uns 15 minutos. Eu estava sentado à janela e pude ver a cidade toda ao mesmo tempo. Assim Deus vê a nossa vida. Ele é capaz de olhar para o nosso passado e futuro ao mesmo tempo. Ele conhece todas as nossas experiências, todos os fatos da nossa vida, e, sendo o nosso Criador, o Seu conhecimento a nosso respeito é total. Por isso Ele é capaz de dirigir a nossa vida. Cabe a nós esperar n'Ele, para tomarmos decisões corretas em relação ao nosso namoro, noivado e casamento.

Agora, vamos ver a diferença entre amor e paixão.
(continue lendo...)

A paixão romântica é o impulso emocional do amor. Ela se baseia num conhecimento superficial de uma outra pessoa e ainda não passou pelas provas de tempo e circunstância. Não há nada errado em você ficar apaixonado por alguém. De fato, é totalmente válido. Eu me lembro dos primeiros meses do meu namoro com a Judith, quando eu vivia "nas nuvens", de tão apaixonado!


No seminário, durante uma aula de grego ou hebraico, meus pensamentos "voavam" a uma distância de mais ou menos 8 km para uma loirinha linda de olhos verdes. Eu dormia com os bilhetes dela debaixo do meu travesseiro. Após muitos anos de casamento eu e Judith ainda temos nossos momentos de romantismo. No entanto, esta paixão tem, agora, a base firme de um amor verdadeiro e profundo.

Aquela paixão inicial que você sente tem de se tornar, gradativamente, um amor profundo que seja um alicerce firme para o seu casamento. O mundo define o amor como um sentimento intenso de duas pessoas que se consideram certas uma para a outra. Estes sentimentos se tornam tão fortes que o casal conclui que deve-se casar.

Quando, depois de 1, 2 ou 5 anos, o casal perde este sentimento, tudo acaba em desquite ou divórcio. Nesses casos, provavelmente, nunca houve amor...
Às vezes, somos contaminados pelos conceitos e idéias do mundo que nos cerca. A sociedade constantemente confunde paixão romântica com amor. Por exemplo: há canções populares que transmitem a idéia de que amor é algo que duas pessoas sentem quando passam uma noite juntos na cama. Este é o amor tipo "eros", amor sexual. Muitos se casam com base nele. Tal tipo de amor nunca é suficientemente forte para unir um casal em hora de crise. É o amor "ágape" que segura as rédeas e fornece uma base sólida para um casamento feliz.

O amor é uma necessidade emocional e um ato da vontade que responde a uma avaliação intelectual da personalidade total da outra pessoa. Falando de amor enquanto um ato da vontade, eu gostaria de recomendar a leitura de "Amor, Sentimento A Ser Aprendido", de Walter Trobisch, publicado pela ABU Editora.


O amor não é simplesmente um sentimento, uma emoção ou um momento de romantismo, mas algo proposital. Eu tomo uma decisão racional de amar a minha esposa. Há momentos em que eu não sinto muito amor por ela, não sinto aquele romantismo. Não é como o foi num sábado quando ainda estávamos namorando. Subimos numa montanha alta do estado de Oregon e brincamos, um jogando neve no outro. Contemplamos aquela linda paisagem; brincamos e nos abraçamos. Que sentimentos de amor!

Deus, quando olhou para a humanidade, não ficou emocional ou sentimentalmente comovido. A Palavra nos diz que Ele nos amou primeiro. Não houve nenhuma emoção mas uma decisão racional. Este tipo de amor possibilita a uma pessoa que já chegou a odiar alguém que volte a amar esse alguém. Ele não está baseado nos sentimentos, mas, numa decisão. Geralmente o mundo não encara o amor assim. Expressões como: "O amor é cego"; "Amor à primeira vista", não se enquadram na definição bíblica. Em I Coríntios 13.4-7, nós temos uma lista completa das 15 características do amor: "O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, tudo sofre crê, tudo espera, tudo suporta."


Não existe no mundo uma definição melhor da amor verdadeiro do que a definição de Deus. Vamos considerar cinco dessas características e compará-las com a paixão romântica.
O amor é paciente. O amor, que é paciente, requer tempo para conhecer a outra pessoa, o seu caráter, seus pontos fracos e fortes. Se você sente que ama alguém o tempo é seu maior amigo. Você precisa de tempo para saber se ele (a) também é paciente e não perde a calma. Isto não pode ser descoberto a curto prazo. É possível esconder certas fraquezas por muito tempo e, às vezes, até entrar no casamento sem que o cônjuge as descubra.

Você também precisa de tempo para saber como ele(a) reage às suas fraquezas, se as descobrir. Tempo para saber como ele (a) age quando a sua vontade não é feita.
Tempo para saber a sua reação à pressão que a vida traz.
Tempo para saber se a pessoa é organizada ou descuidada.
Tempo para saber como ele (a) reage à autoridade dos pais.
Ela é respondona?
Desobedece a seu pai?
Não demonstra respeito e honra pelos pais?
Isso mostra como ela vai reagir, futuramente, à autoridade do seu marido.
Ele fala mal de sua mãe quando vocês estão juntos?
Ele a trata sem carinho e respeito?
Um dia ele vai tratar a esposa como tratou a mãe dele.
Você precisa de tempo para saber se a pessoa é preguiçosa ou trabalhadora; para saber se o namoro pode durar sem atividade sexual ou o desenvolvimento de uma intimidade além dos limites de Deus. Para saber o que ele(a) pensa sobre Deus, sobre Cristo e a vida cristã.

Tenho descoberto no trabalho de aconselhamento com noivos que muitos não conversam sobre assuntos de grande importância para o casamento como, por exemplo, a maneira de educar filhos. Depois de casados eles descobrem que existem grandes divergências nesta área da vida familiar. O amor é sempre um processo de crescimento, e crescimento precisa de tempo. Enquanto você está namorando, envolva-se em várias atividades diferentes que colocarão você e seu parceiro em situações reais. Isto lhes dará oportunidade para observar as reações de ambos em meio dos vários tipos de pressões e circunstâncias.


A paixão tem a pressa de se envolver romanticamente. O perigo da pressa é que a pessoa diz e faz coisas para não perder a outra pessoa ou para conservar sentimentos que não durarão muito tempo. A paixão romântica procura mudar a personalidade básica e o estilo de vida do seu parceiro para colocá-lo dentro do tipo de pessoa que ele(a) idealiza. O problema é que a paixão romântica não pode mudar estas características negativas da outra pessoa. A mudança do seu parceiro vem através de um amor profundo, da paciência e da submissão à obra do Espírito. Permita-me ilustrar o que estou dizendo.

Vamos imaginar que a sua futura esposa não é boa cozinheira e vai queimar o feijão e o arroz todos os dias, durante 40 ou 50 anos do seu casamento. Claro que seria muito bom se ela aprendesse a fazer arroz e sem queimar. Você já pensou quanto arroz e feijão queimados você teria que comer durante estes anos?
O amor verdadeiro é capaz de agüentar 50 anos de feijão e arroz queimados. Por outro lado, eu duvido que a paixão romântica agüente um ano.
Imagine seu futuro marido jogando a roupa suja num canto do quarto e nunca colocando-a no baú. Você, moça, é capaz de viver com um homem assim?
Mas você diz: "Jaime, eu espero que ele mude!" E eu respondo: "Eu também espero que ele mude. Mas, e se ele não mudar? Só o amor real será capaz de levar você a ajuntar a roupa dele e colocá-la no lugar certo.
O que estou querendo dizer é que o amor verdadeiro aceita a pessoa como ela é e não como gostaríamos que ela fosse. Esse é o amor de Deus para conosco.
Deus demonstrou o Seu amor para conosco tendo paciência, e não nos manipulou como objetos. ( ) amor diz ao seu parceiro: "Eu aceito você como você é agora". Nunca entre no casamento pensando que você vai mudar características ou fraquezas do seu cônjuge. Aceite-o como ele é, e quando houver mudanças para melhor, louve-o pelo seu crescimento. O amor é paciente. Esta é uma das qualidades mais necessárias na vida conjugai.


1) O amor é benigno

A tendência da paixão romântica é esquecer rapidamente os atos de bondade. Parece muito fácil ser benigno no início do namoro, com alguém que você gosta muito. O amor genuíno será provado através dos anos de lutas e provações que os dois passarão. O problema com o relacionamento baseado na paixão é a inconsistência em dar de si mesmo para o seu parceiro. Este relacionamento se desfaz facilmente, e, em vez de ser algo agradável, torna-se um peso na vida do casal. O amor é uma coisa maravilhosa porque está disposto a dar, dar e, ainda, dar.

Algumas sugestões sobre alguns atos de bondade:
1) Passar tempo com os pais dela(e). Dizem que quando você casa com ela(e), também se casa com sua família.
2) Ser um ouvinte paciente. Quantas vezes gostamos de falar e queremos ser bem compreendidos. Mas "comunicação" é uma rua de duas mãos. Aprenda a ouvir não somente com os ouvidos físicos, mas também com os ouvidos do coração. Demonstrar interesse e atenção é uma arte e uma necessidade num relacionamento feliz e seguro.
3) Estar disposto a fazer pequenas coisas para ela(e). Você demonstra irritação ou indisposição em fazer coisinhas para ela(e)? Se você respondeu "sim", eu tenho uma notícia para você: o casamento não vai melhorar a situação.
Precisamos lembrar que o amor é algo dinâmico, não estático. É como uma planta que precisa de cuidado. A planta precisa de sol, água e fertilizante para que possa se desenvolver e dar frutos. Neste ponto nós negligenciamos muito os nossos relacionamentos. Pensamos que o amor verdadeiro vai-se desenvolver sem nenhum esforço de nossa parte. Mas isso não acontece. Se você quiser que seu casamento fique chato, cansativo, triste, uma palavra de aconselhamento: não fale nada para cuidar deste aspecto dinâmico. Ele murchará e se tornará como muitos casamentos atuais, ou seja, uma simples existência de duas pessoas debaixo do mesmo teto. O amor foi-se desvanecendo e já não existe mais.
O amor, porém, demonstra na vida cotidiana atoa de bondade que cuidarão da parte emocional de seu relacionamento. Jovem, quando foi a última vez que você levou flores para a sua garota? Não estou dizendo que você deve levar um buquê grande, porque as flores são caras, mas é possível levar pelo menos uma flor para ela. O que é importante é o sentimento. Ela sabe que você está pensando nela. Talvez você pense que esses pequenos atos são bobagens. Mas descobri que a vida conjugai é uma série de acontecimentos e o casal feliz é o casal que sabe intercalar coisinhas, como flores, no meio desses eventos. Se você notar que a sua disposição em dar é esporádica, pare e verifique se existe amor mesmo.

2) O amor não arde em ciúmes

A paixão romântica é facilmente ameaçada e, portanto, possessiva e insegura. Este relacionamento é baseado na emoção e não passou pela prova de tempo e circunstância. Uma pessoa apaixonada sente que seu novo relacionamento requer tempo e atenção constante para que o namoro valha a pena. Por causa disso esta pessoa pode ficar chateada, ou hostil, ou até mesmo, ardendo em ciúmes, se outra pessoa ou situação toma tempo do parceiro.


Não há nada mais irritante na mocidade da igreja do que aquele casalzinho inseguro que fica isolado, sempre abraçado, mesmo nas atividades com todo o grupo. Aquele tipo que, se a moça começa a bater papo com um rapaz, ou com um grupinho de pessoas, seu namorado (ou noivo) fica uma fera. E se, por outro lado, é o rapaz que conversa um pouco mais com alguma moça, sua namorada já fica de "cara amarrada", morrendo de ciúmes.
Um relacionamento de namoro é bem sucedido quando duas pessoas com personalidades diferentes compartilham uma com a outra tudo o que elas são, tudo o que elas fazem e seus sonhos para o futuro. Enquanto duas pessoas crescem e compartilham entre si, é importante que cada uma desenvolva outras amizades. Isso vai ajudar no crescimento enquanto estão separados um do outro.
O amor real faz a pergunta:
"Como posso ajudar meu(minha) namorado(a) a crescer sem a minha presença constante?"
Você deve dizer:
"Eu gosto de você, mas há algumas atividades que você precisa fazer sem a minha presença. Há algumas ocasiões que você deve passar com sua família. Algumas vezes, você deve estar com seus amigos. Há um serviço que você pode fazer na igreja sem mim. Às vezes, você deve estar sozinho(a) para ler, orar, meditar".
Lembre-se: seu(sua) namorado(a) não é sua propriedade. Ele (a) pertence ao Senhor. Para que ele (a) se torne um crente dinâmico, você precisa encorajá-lo e servi-lo. Portanto, liberte seu(sua) namorado(a) para que isso aconteça!


3) O amor não se exaspera

 O dicionário define "exasperar" como: tornar áspero, enfurecido; irritar muito. A paixão romântica baseia-se na emoção que não passou pela prova de tempo e circunstância. A pessoa quer preservar o sentimento de amor, e, consequentemente, os pontos de irritação são encobertos, para não precisarem ser enfrentados. O amor verdadeiro não faz romantismo com as realidades da vida, mas procura ser aberto, enfrentar as dificuldades e resolvê-las com realismo. No meu trabalho de aconselhamento com casais, tenho percebido que no início do relacionamento de muitos casais houve uma comunicação razoável. Com o passar do tempo, os pontos de exasperação ou irritação dos cônjuges foram sendo descobertos. Em muitos casos não houve coragem e honestidade para enfrentar, conversar e procurar resolver a irritação. Portanto, pouco a pouco, os dois foram-se fechando cada vez mais no seu recluso solitário. O amor verdadeiro confronta. Esse é um dos preços de um casamento feliz e muitos casais não estão preparados para pagá-lo.
Permita-me fazer-lhe algumas perguntas que o ajudarão a discernir se seu relacionamento é realista e honesto ou não:
1) Há fraquezas em sua vida que você procura esconder do seu parceiro, as quais, se descobertas, podem romper o seu relacionamento?
2) Há assuntos controvertidos que vocês evitam por terem medo de criar encrencas.
3) Seu parceiro tem fraquezas quanto a atitude ou comportamento, sobre as quais gostaria de conversar com ele, mas tem medo?
Se você respondeu sim a qualquer uma dessas perguntas, então seu relacionamento está necessitando de mais objetividade e honestidade. O amor verdadeiro procura resolver a exasperação. O amor sabe que todo relacionamento tem que passar por provações e tempos difíceis. O amor sabe que fugir das dificuldades somente piorará a situação. O amor real usará a tribulação para que o relacionamento se torne mais profundo.


4) O amor não procura os seus interesses

A pessoa apaixonada vive na ilusão de que está suprindo as necessidades do seu parceiro quando, na realidade, as suas próprias necessidades é que estão sendo supridas egoisticamente. Quero dar cinco ilustrações para tornar claro o que estou dizendo. Descobri que há várias razões porque os jovens namoram e se casam.
Uma das razões é sentir-se seguro. A moça encontra um rapaz e diz: "Encontrei o homem de minha vida...O meu príncipe encantado!"
Esta jovem provavelmente é tão insegura que fica mais apaixonada pela segurança que o rapaz inspira do que propriamente pelo rapaz.
Casar com base nisto certamente lhe trará problemas. Se ele entrar em uma maré-baixa, finan¬ceiramente, e perder aquela segurança que ela tanto almeja, o que acontecerá com o casamento? Em segundo lugar, jovens se casam porque necessitam de atenção. Uma moça encontra um rapaz que lhe dá bastante atenção. Ela fica superapaixonada com a atenção que lhe é dedicada e, em vez de casar com um homem, se casa com um conceito. Mas, o que acontecerá quando ele tiver que viajar e não puder lhe dar atenção?


Alguns jovens namoram e se casam por causa da posição social.
Há jovens que namoram pelo simples fato do parceiro ser realizado social ou financeiramente. O senso de realização vem quando ele (a) sabe que está sendo cuidado(a) por alguém do sexo oposto. Isso não é necessariamente errado, mas tome cuidado para que o seu desejo de realização não tome o lugar de um amor genuíno.
Nunca vou esquecer de certa noiva que fez meu curso e descobriu que ela estava fora da vontade de Deus porque o noivo dela não era crente e não tinha interesse nas coisas de Deus. Ela chegou para mim, depois de uma aula, com lágrimas nos olhos, e disse: "Jaime, acabei de desmanchar meu noivado e devolver minha aliança para ele". Ela disse que foi doloroso e difícil mas que sentia uma paz interior quanto a sua decisão. Eu fiquei contente com a coragem daquela moça, mas fiquei triste quando ela me falou que ainda precisava enfrentar o seu pai e contar-lhe o caso.
— "Meu pai vai ficar furioso ao saber disso".
— "Por quê?" — perguntei à moça.
—"Meu pai sempre quis que eu casasse com um homem de bons recursos financeiros e meu ex-noivo é esse tipo de homem".


Que lástima aquele pai não ter seus valores numa perspectiva correta. Jesus disse, falando sobre avareza, que a vida de um homem não consiste da abundância de coisas que ele possui. Cuidado, jovem, para não deixar o diabo convencê-lo de que esta é a base para um casamento feliz.

Uma das tentações que um jovem infeliz no seu próprio lar enfrenta é casar cedo para fugir do ambiente familiar. Este vê uma oportunidade de fugir da situação infeliz no seu lar e se casa sem amor genuíno. Isto é um grande erro pois sua situação pode se tornar pior do que a anterior. Ele não percebe que um dos problemas da infelicidade de seu lar é ele próprio. E, por não enfrentar com realismo a si mesmo antes de casar, ele simplesmente estará levando o problema consigo para o novo lar. Assim, é bem provável que seu problema irá se agravar.
Muitas vezes o casamento está baseado na aparência física. O rapaz namora somente porque a moça é bonita.
Quero fazer algumas perguntas para que você possa meditar e avaliar a sua motivação em relação à aparência de sua garota:
1) Uma vez casado, você acha que a aparência dela vai ajudá-los a enfrentar uma provação?

2) Se você ficar irritado com ela, acha que a aparência dela ajudará a acalmar a sua raiva?
Imagine-se numa hora de irritação: sai uma briga feia, mas, naquele momento, você olha para os cabelos pretos, os olhos castanhos de sua esposa e, então, como que num passe de mágica, sua raiva desaparece e você se torna um homem humilde, manso e com disposição de perdoar...
Que nada! A aparência dela não vai ajudar nenhum pouco nesta hora.

3) Se a sua namorada sofresse um acidente e ficasse deformada, você ainda a amaria?
Conheço um homem que respeito muito. Sua esposa dele ficou parcialmente paralisada após uma doença e precisava ser cuidada como uma inválida. Ela ficou impossibilitada de exercer a sua função de esposa e mãe. Um dia nossa família foi convidada para jantar com esse casal. Quando chegamos, ele estava .descascando batatas, preparando o jantar. Isto depois de um dia árduo no serviço. Na hora do jantar, ele a trouxe numa cadeira de rodas para a mesa. Sabe gente, este é o amor que não procura os seus interesses, não está baseado na aparência física.

4) Se você tivesse que ficar horas no telefone conversando com sua(seu) namorada(o) em vez de estar com ela(e) fisicamente, você ficaria "sem graça"?
Em outras palavras, tem que haver uma certa intimidade física no seu relacionamento para valer a pena?


5) Você acha que a sua namorada gosta mais de um elogio sobre a sua aparência do que sobre sua personalidade? Se ela está mais preocupada com a beleza exterior isto pode ser uma "dica" de que o relacionamento precisa se aprofundar mais para que seja amor verdadeiro.

Estas cinco características: o amor é paciente, o amor é benigno, o amor não arde em ciúmes, o amor não se exaspera e o amor não procura seus interesses, são qualidades básicas para um relacionamento bem sucedido.
Faça uma avaliação do seu relacionamento e pergunte a si mesmo: será que estas características existem na nossa vida de namoro e noivado? Será que nós estamos crescendo no amor "ágape"?
Lembre-se, a decisão sobre com quem você vai se casar é muito importante. Creia ou não, Deus está mais interessado com quem você vai se casar do que você mesmo. Entregue esta área da sua vida a Ele.

Provérbios 3.5-6 nos diz:
"Confia no Senhor de todo teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas."

Apenas um trecho desse maravilhoso livro....

No amor de Cristo,
Photobucket

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Filme: Uma razão para cantar