14 de janeiro de 2011

Hormônios masculinos


por Josué Gonçalves

Testerona- é o hormônio primário dos homens, e como tal tem um papel complexo. Antes do nascimento, a testerona faz o feto do sexo masculino se diferenciar do feminino. Durante a puberdade, é o hormônio masculinizante, sendo responsável pelas características sexuais secundárias, como voz grossa, barba, etc. Mas também influencia o curso sexual, nível de energia e o humor. Durante toda a vida, a testerona ajuda a manter a massa muscular, promove e também o tecido ósseo e age na libido. Também se aceita que níveis normais do hormônio contribuem para uma boa saúde e manter o humor.

Andropausa - A produção do hormônio testosterona diminui de forma discreta quando os homens ultrapassam os 50 anos. Quando essa queda é acentuada, o fenômeno leva o nome de andropausa e é considerado a versão masculina da menopausa. Nessa fase, em 15% dos casos surgem sintomas como perda de interesse sexual, problemas de ereção, falta de concentração, queda de pêlos, aumento de peso, irritabilidade e insônia, entre outros. Para combatê-los, há médicos que prescrevem a reposição hormonal. Ou seja, a administração de testosterona sintética. Eles afirmam que as injeções de hormônio aumentam a massa muscular, a libido e a disposição. Seria uma maravilha, não fosse a falta de consenso a respeito do assunto. Muitos urologistas são absolutamente contrários ao uso da testosterona sintética. Seu argumento é que os prejuízos são maiores do que os benefícios. E mais: que estes últimos ainda não foram comprovados a contento pela ciência.
Diferentemente do que ocorre com os sinais da menopausa, um verdadeiro martírio, os sintomas físicos da andropausa tendem a ser pouco severos. Por isso, alguns especialistas acreditam que o melhor é tratar apenas o aspecto mais incômodo. Se o que mais importuna o paciente é a insônia, cuida-se da dificuldade para dormir.
O mesmo deve ser feito em relação a distúrbios de ereção, depressão, ganho de peso e assim por diante. Enquanto a discussão segue quente no campo da medicina, há homens que, no afã de recuperar a juventude perdida, lançam mão do hormônio por conta própria, sem nenhuma orientação. É uma tremenda irresponsabilidade. Em quantidades desbalanceadas, a testosterona sintética pode causar também doenças hepáticas graves, atrofia dos testículos, infertilidade e câncer de próstata.

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