12 de setembro de 2009

EDUCANDO FILHOS

Morder e bater


É comum a criança até os 3 anos morder ou bater para tentar expressar o que sente ou deseja quando é contrariada ou frustrada em suas expectativas. Como nesta fase a criança ainda tem dificuldade de falar o que deseja, passa a ter comportamentos agressivos para impor as suas vontades. Embora o comportamento seja comum, não quer dizer que deva ser aceito. A intervenção tem que ser imediata. Você deve deixar claro que não admite esta atitude de agressão. Não permita que a criança bata em você ou nos amigos.

Intervenha com firmeza. Dizer não para o seu filho é um dever para ser exercido sem culpa.

Seja firme, mas não bata ou morda por que você estaria ensinando a criança a agir da mesma forma.
Você é o exemplo que ela irá seguir.

Nunca ameace se não consegue cumprir ( “você vai ficar sem brincar uma semana!”.Na primeira meia hora você já estará desistindo da idéia. Faça cara de bravo e diga em voz baixa que não gosta que ela bata ou morda alguém. Segure firme sua mãozinha e diga como ela poderia ter conseguido o que desejava de maneira adequada. Se ela não conseguir se controlar diga que ela chute uma almofada ou uma bola, mas nunca uma pessoa.

Caso repita o comportamento, coloque-a de castigo numa cadeirinha, num local que ela não tenha nada para se distrair: brinquedos, tv, atenção das pessoas, para que ela possa refletir, por um tempo compatível com idade.(para cada ano, 2 minutos de castigo), o que fez de errado. Deixe claro, quais foram os comportamentos que desencadearam o castigo.

O castigo por si só não corrige o comportamento. Para desenvolver a sociabilidade e o amadurecimento a criança precisa se sentir amada. Portanto, elogie sempre que puder o seu comportamento. Incentive com elogios, os comportamentos adequados que a criança tiver com seus amiguinhos ou com parentes. Reserve alguns momentos por dia para conversar e acariciar a criança mostrando que a ama.


Fazendo amigos

É muito importante que os pais estimulem a socialização das crianças, para que façam amigos com facilidade pelo resto da vida. A escolinha maternal já auxilia no processo de socialização.As crianças gostam naturalmente umas das outras, e se aproximam mesmo conhecendo-se á pouco tempo.

A partir do segundo ano a criança já está preparada para conviver na escolinha com outras crianças, e é um bom momento para ensinar seu filho a partilhar. Deixe que resolva sozinho, suas diferenças com os outros, intervindo só quando houver agressividade física.

Se ainda assim tiver dificuldade de socializá-la coloque-a num esporte em que tenha que agir em equipe.


A mentira

Existe um período do desenvolvimento humano, entre os 3 e os 7 anos de idade, que a confusão entre a fantasia e a realidade é normal. Na maioria das vezes, a "imaginação fértil" das crianças indica um crescimento saudável, Quando a criança conta uma fantasia, uma coisa não verdadeira, mas gratuita que não perturba nem protege ninguém, isto é uma simples invenção. Só exige a atenção dos pais e o combate as mentiras, quando elas tiverem o objetivo claro de fugir da responsabilidade e de não enfrentar certas situações. Muitas vezes as crianças mentem de propósito, com o objetivo de prejudicar alguém, especialmente se estão vivendo um momento difícil, como a separação dos pais. Podem, por exemplo, inventar que a nova namorada do pai brigou com elas, só para provocar a reação dele - uma tentativa ingênua de vê-los juntos novamente. A principal dificuldade é identificar quando estão dando asas à imaginação. O melhor é ouvir a história e depois de algum tempo pedir que a criança conte novamente como tudo aconteceu e comparar as versões.

Numa idade mais avançada, ali pelos 10 anos, o emprego bastante freqüente de histórias fantasiosas, entretanto, pode revelar um problema sério a ser diagnosticado como “mitomania”, tendência doentia a mentir. Um dos indícios é a permanência do "amigo imaginário", uma criação típica da faixa pré-escolar que tende a desaparecer com o convívio com outras crianças.

Já os adultos, utilizam mecanismos sofisticados da inteligência, para tentar esconder aquele traço da personalidade que não os agrada. Muitos mentem para não parecer frágeis e inferiores diante daqueles que julgam fortes, para impressionar com aquele jeito fingido de ser – mas que parece verdadeiro. Desejam evitar um conflito, por acreditar que serão desaprovados, ou simplesmente para evitar comentários e serem deixados em paz. Essa é a mentira defensiva, que serve de armadura contra a ridicularização, as críticas e o julgamento alheio.

Torna-se uma mentira perversa quando é premeditada para prejudicar outras pessoas, com intenção de tirar proveito de uma situação, e/ou, uma forma de não assumir a responsabilidade dos seus atos. Em ambos os casos, existe um elemento em comum: muito medo diante da rejeição do outro. Havendo continuidade desse comportamento, deve-se iniciar um tratamento psicológico.

Como agir com a mentira infantil?

Não chame a criança de mentirosa. Isso só reforça uma imagem negativa e a continuidade do comportamento inadequado.

Explique com calma as conseqüências negativas de uma mentira com exemplos práticos. Se prejudicar alguém, deixe claro porque é errado fazer isso e se ela gostaria que alguém agisse assim com ela.

Não grite com a criança para obrigá-la a dizer a verdade. Isso só a intimida mais.

Se suspeitar que a criança está mentindo faça perguntas genéricas. Como foi o passeio? Estava bom na escola? Depois de algum tempo volte a fazer as perguntas e compare as respostas.

Castigá-la duramente não é a melhor tática. Só fará com que minta mais para fugir da punição. Sua reação deve ser firme, mas controlada, sem agressividade.

O exemplo dos pais é fundamental. Nada de mentirinhas úteis: “Diga que a mamãe não está”, “Fale que estou tomando banho”. Não minta e nem peça para seu filho mentir.

Ciúme entre irmãos

A maioria dos pais pergunta: “Qual a melhor forma de agir para evitar o ciúme entre os irmãos?”

Eu digo sempre que evitar é impossível, mas podemos minimizar e manter sob controle esse sentimento através de algumas condutas: Seu filho precisa ter a certeza que pode procurar os pais para desabafar, reclamar, e buscar a compreensão dos seus sentimentos, sem ter o risco de perder o seu amor. Esclareça ao seu filho que é normal sentir emoções negativas (raiva, inveja, agressividade, etc), mas é errado transformar esse sentimento em comportamentos ou em palavras prejudiciais aos outros. Portanto, quando um dos filhos diz : “ -Odeio minha irmã!”, não adianta tentar reprimir esse comentário dizendo que “isso é muito feio”, que “irmão deve sempre gostar do outro irmão”. Todos temos variações de humor e sentimentos. Isso é normal e ninguém é mau por isso. O importante é ressaltar que: “sentir é aceitável, porém descarregar de maneira prejudicial não é permitido”.

Demonstre como pode manifestar seus sentimentos negativos sem usar a força física ou palavras ofensivas. –Você está! com muita raiva, pode ir para seu quarto se acalmar. Se quiser, escreva o que está sentindo e depois rasgue, fale sozinho com seu travesseiro, bata no travesseiro, ouça música, etc.

Nunca compare um filho a outro. Essa atitude desenvolve um sentimento de competição pelo amor dos pais que gera conflitos e distancia os irmãos.

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Pronto! Está encerrado esta etapa  de educação com a psicóloga Susi Camacho....mas estarei sempre postando assuntos similares pois nos ajudam bastante.
Acredito que ser mãe é a maior virtude, um privélio maravilhoso que Deus nos Deus.

Tenho hábito de dizer que as tarefas que mais gosto são:
  1. ser mãe!
  2. missões!
  3. artesanato!
Não coloquei LER...pois está incluso nos três itens:  PRA SER MÃE...lemos muito! Pra entender missões também LEMOS MUITO!!! E o artesanato...também lemos muito...revistas...tópicos nos blogs...rs..;Nem precisava dizer, mas AMO MUITO LER!!!


No amor de Cristo, da igreja perseguida, e dos que precisam ser alcançados,

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