7 de setembro de 2011


Criando os filhos no caminho de Deus – parte 14

Livro de Kathi Hudson - CPAD


Ensinando-os a Tomar Boas Decisões

Os filhos que estão no piloto automático tomarão boas decisões. Eles desenvolverão respostas eficientes que dificultarão dilemas morais. Equipar nossos filhos com a sabedoria de Deus é o primeiro passo para ajudá-los a atingir estes objetivos.
Você sabe como as Sagradas Escrituras lhe foram ensinadas quando você ainda era bem -pequeno; e são elas que o fazem sábio para aceitar a salvação de Deus pela confiança em Cristo Jesus. A Bíblia inteira nos foi dada por inspiração de Deus, e é útil para nos ensinar o que é verdadeiro, e para nos fazer compreender o que está errado em nossas vidas; ela nos endireita e nos ajuda afazer o que é correto. Ela é o meio que Deus utiliza para nos fazer bem preparados em todos os pontos, perfeitamente habilitados para fazer o bem a todo mundo. (2 Tm 3.15-17, A Bíblia Viva)
A sabedoria bíblica é a melhor proteção disponível para seus filhos. Ela é importante, pois o torna consciente dos esforços desmedidos que o mundo usará para impedir seus filhos de tomarem decisões cristãs. É necessário que nossos filhos estejam aptos a identificar a falsidade destes processos de pensamentos mundanos e possuam uma estratégia de alternativa positiva e santa em suas decisões.
As crianças são expostas aos valores mundanos através de uma vasta gama de mídia, incluindo televisão, música, filmes, livros, amizades e, especialmente, as escolas. Quando as escolas públicas tiveram início nos Estados Unidos, Bíblia era usada como livro didático, e os padrões bíblicos eram reforçados. Desde então, tem havido um trágico desvio em direção à educação progressiva e aos valores humanísticos. Os padrões de certo e errado nas salas de aula têm sido direcionados para uma "natureza relativa". A classificação de valores e a ética situacionista têm se tornado norma. Em Provérbios 3.21 somos instruídos a possuir objetivos: sabedoria e senso comum, os quais nos manterão no caminho de Deus.
Para neutralizar os valores mundanos transmitidos nas escolas e através da mídia secular, precisamos ensinar nossos filhos a serem sábios e terem discernimento. Podemos proporcionar-lhes um processo de atividades específico, fim de que possam tomar boas decisões. Desse modo nos manteremos em oposição ao processo de esclarecimento de valores, os quais se fundamentam em decisões estabelecidas a partir de um ponto de vista mundano. Podemos utilizar os jogos de esclarecimento como um laboratório aprendizado, eles manterão nossos filhos afastados da visão deste mundo, tornando-os hábeis em suas decisões.
Das histórias bíblicas e seus princípios provêm toda a sabedoria necessária para que as boas decisões sejam tomadas. Como pais, podemos ajudar nossos filhos, a explicarem a Bíblia e obterem soluções diante de questões difíceis. Eles desenvolverão o discernimento ao aprenderem a estabelecer uma comparação entre o conselho bíblico e o mundano.
Ó Senhor, a terra está cheia de provas da tua bondade! Ensina-me os teus mandamentos. Senhor, tu cumpriste a tua palavra e a cada dia abençoas o teu servo. Ensina-me a tomar decisões e a aplicar bem a tua sabedoria pois confio plenamente nas tua regras para o comportamento do homem. (SI 119.64-66, A Bíblia Viva)
Lâmpada que ilumina o caminho por onde eu ando. (SI 119.105, A Bíblia Viva)

Decisões Mundanas
Há uma tendência na educação atual de ensinar nossos filhos as "habilidades para tomar decisões". Bem, todos nós gostaríamos que nossos filhos tivessem essa capacidade, não é? Infelizmente, os valores de esclarecimento são antiéticos para as justas decisões. Se nossos filhos seguirem as instruções escolares, acabarão realmente tomando algumas decisões erradas.
Lembre-se: ensinar os filhos a tomar decisões não é o mesmo que ensiná-los a tomar boas decisões.
As escolas podem cumprir seu papel neste sentido. Porém, como pais cristãos, é nossa responsabilidade treinar nossos filhos para tomar decisões baseados em princípios bíblicos. Tais conclusões podem ser baseadas apenas em fundamento sólido de moral absoluta. Nas escolas públicas dos Estados Unidos não é permitido o uso da Bíblia, e os Dez Mandamentos são agora denegridos por uma violação religiosa de separação entre Igreja e Estado.
Alguns professores cristãos tentam fazer o melhor para incutir os princípios morais nas escolas e, certamente, alguns currículos possuem este perfil que qualifica o estabelecimento de ensino. Porém, a responsabilidade de ensinar como tomar boas decisões cabe inteiramente aos pais, os quais devem espelhar-se em valores cristãos.
A principal falha na tomada de decisão é o seu foco.
Como pais cristãos, educamos nossos filhos para o mune real: a eternidade. Mas a sociedade ensina-os que esta terra é o lar, e o mundo é tudo. A tomada de decisão mundana está focalizada no presente; não no futuro. Há uma preocupação em tirar o maior proveito da vida nesta terra. As crianças ficam entre o que aprendem em casa e o que a sociedade ensina.
Os valores do mundo conflitam com os valores cristãos
Os valores humanísticos são a norma da sociedade dos currículos das escolas públicas nos Estados Unidos. Na verdade, John Dewey: "o pai da educação progressiva", foi o principal elaborador e escritor do Manifesto Humanista em 1933. Os valores humanistas ensinam nossos filhos:
Nenhuma deidade nos salvará; precisamos salvar a nós mesmos. Promessas de salvação imortal ou medo da condenação eterna são ilusórios e prejudiciais.
A ética autônoma e situacionista não necessita de sanções teológica ou ideológica.
O humanismo está vendendo uma mentira aos nossos filhos, dizendo-lhes que não há Deus, nem esperança de salvação e tampouco conseqüências para o pecado. Eles estabelecem o padrão de certo e errado baseados em se próprios sentimentos em cada situação.
A tomada de decisão mundana é baseada no relativismo moral.
As crianças aprendem que não existe certo e errado todos os valores são relativos ao invés de absolutos. O esclarecimento de valores utiliza situações éticas, onde a criança estabelece suas próprias normas, baseando-se na situação e em seus próprios sentimentos.

Esclarecendo os Valores de Esclarecimento
Quando seu filho é ensinado a tomar decisões baseado nestes valores ou situações éticas recebem as seguintes instruções:
Todas as opiniões precisam ser consideradas em uma situação.
São válidas todas as opiniões sobre certo e errado — é apenas uma questão de opinião pessoal.
Na verdade, as crianças são colocadas em um dilema moral onde são forçadas a escolher entre duas decisões erradas. Por exemplo, no conhecido jogo americano do barco salva-vidas, elas precisam decidir quais os quatro entre os dez passageiros precisam morrer, uma vez que a comida e .i água são suficientes apenas para a sobrevivência de seis pessoas. Cada passageiro é descrito (isto é, um ancião, um pastor, um homossexual etc). Não é permitido que a criança recuse a sentenciar quatro mortes, tampouco oferecer-se n si mesmo em lugar de outrem.
De acordo com o processo dos valores de esclarecimento, baseado na teoria de Kohlberg, todas as decisões precisam ser tomadas seguindo os passos descritos abaixo. A decisão precisa ser:
1. Livremente escolhida.
2. Selecionada entre alternativas.
3. Eleita após cuidadosa consideração de suas conseqüências.
4. Ponderada e analisada.
5. Afirmada publicamente.
6. Assumida.
7. Influente.
É importante notar que este é basicamente o mesmo processo bíblico que ensina a um novo crente. Entretanto, há dois erros fatais:
Ausência de Deus nos sistemas de esclarecimento valores.
O fato de ajudarmos as crianças a tornarem-se pessoas capazes de tomar boas decisões não as ajudará necessariamente. Quando tomam livremente decisão, elas precisam fazê-la dentro de valores morais absolutos. Os pais e o Senhor podem conduzi-las a estes princípios bíblicos. Os valores de esclarecimento rejeitam esta direção e o treinamento que as crianças recebem dos pais.

Neutralizando os Efeitos dos Valores de Esclarecimento
Mesmo que os filhos sejam educados em um excelente lar cristão, o ensino das situações éticas e a falta de valores na tomada de decisão podem ser extremamente prejudiciais.
Quando cursava o segundo grau, tive uma matéria chamada "Comunicações". A professora extraiu grande parte de seu material do livro Values Clarification ("Esclarecimento de Valores") de Sidney Simon. A aula era vasta e aprendi bastante; mas não participei muito de "jogos" que me forçavam a tomar decisões opostas à minha fé cristã. Felizmente a professora não era uma "discípula" do assunto e, para dizer a verdade, muitas vezes chegava a contradizer as idéias de Sidney Simon, neutralizando sua influência de alguma forma.
Entretanto, mesmo com meu sólido treinamento cristão os exercícios de esclarecimento de valores causaram alguma confusão e, provavelmente, contribuíram em decisões erradas que tomei. Meus pais estavam acordando parra os perigos do esclarecimento de valores e tentaram neutralizar seus efeitos o máximo possível. Estou contando esta história apenas para enfatizar o impacto que a tomada de decisão secular e as aulas de solução de problemas podem causar até mesmo nos alunos cristãos.
Entretanto, nosso objetivo é neutralizar os efeitos deste ensinamento sobre a vida de seu filho. Você pode alcançá-lo de duas formas:
1. Modificando o que é ensinado na sala de aula.
2. Ensinando ao seu filho os padrões morais e habilidades de decisões cristãs, para que ele ou ela permaneça firme contra os falsos ensinos.
Para remover o esclarecimento dos valores da sala de aula, você precisará informar ao professor sobre suas objeções e os falhas de tal ensinamento. Resumindo, os problemas do esclarecimento são:
Ele é intrinsecamente hostil à tradição.
Ele opõe-se à autoridade divina.
Ensina apenas métodos de decisão e não aumenta o desenvolvimento moral.
Analisando as alternativas, as crenças familiares deveriam ser honradas em todas as decisões.
É muito difícil ensinar valores em sala de aula, uma vez que os alunos provêm de diversas culturas e religiões (Onde cada crença familiar precisa ser respeitada. Muitos professores cristãos, baseados em suas crenças, encontram-se imersos em um currículo com o qual não concordam, mas eles têm sido instruídos a deixar seu coração do lado de fora dos portões da escola e ensinar com a mente secular. Estes são casos tristes, pois precisamos desesperadamente de bons professores cristãos que permaneçam firmes na fé, servindo de exemplo para as crianças.
A segunda maneira de neutralizar os efeitos do esclarecimento de valores é ensinar ao seu filho o discernimento. A situação ética e a decadência dos valores são com freqüência ensinadas subitamente. Por exemplo, o professor pode levantar a questão: "É certo roubar?" A maioria alunos cristãos responderia automaticamente: "Não". professor pergunta: "Em qualquer situação?" A resposta permanece: "Não".
Porém, se o professor propuser uma série de dilemas morais hipotéticos, tais como: "Você roubaria caso seus filhos estivessem morrendo de fome?" "E, caso sua mãe fosse presa injustamente, você roubaria a chave da cela para libertá-la?"
Usando como exemplo o ato de mentir: "Você mentia se estivesse escondendo judeus na Alemanha Nazista?'! para salvar a vida de seu irmão?"
Estas são questões difíceis de responder, mesmo para um cristão maduro. Através destes extremos, o professor constrói situações onde a moral absoluta pode não aparentar ser detentora da verdade. Gradualmente, mais circunstâncias são adicionadas até que cada situação requeira decisão moral subjetiva de cada estudante. Os alunos passam a acreditar que precisam decidir quando as leis de são válidas ou não em determinados momentos. Isto abre a porta da justificativa para qualquer comportamento, incluindo o pecado.
Você pode não estar atento ao que seu filho esteja aprendendo na escola com esta filosofia humanística. Mas pode tornar-se participante treinando-o antes, para que ele tome boas decisões e reconheça os falsos ensinamentos do mundo. Você neutralizará os efeitos de tais programas muito melhor do que faria com uma reação negativa.
Por exemplo, você pode discutir as dificuldades dos dilemas morais citados na ilustração acima, bem como as alternativas para os tópicos encontrados freqüentemente nas escolas. Desse modo, quando as escolas ensinarem os valores de esclarecimento, você poderá falar sobre a perfeição de Deus e, surgindo o tópico sobre educação sexual, debater as essencialidades do amor e do casamento. Na ocasião em que o aborto for promovido nas escolas, você poderá ilustrar o valor da vida do bebê; no momento em que o socialismo for tomado como ideal, poderá contrastá-lo com a ética de trabalho e, quando a evolução for ensinada, poderá instruir seu filho sobre a criação.

Tomando Decisões Cristãs
É importante que as crianças aprendam a tomar decisões certas, ou seja, cristãs e não apenas o processo de obtê-las. Como cristãos, cada decisão que tomamos deve ser baseada em valores bíblicos. A Bíblia nos exorta:
E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. (Tg 1.22)
Ensinar nossos filhos sobre moral absoluta não é suficiente para colocá-los no piloto automático. Precisamos também treiná-los para aplicar a direção de Deus e o conhecimento da Palavra em suas vidas de maneira prática.
O acróstico a seguir, usando a palavra M-O-R-A-L, pode ser útil para ensinar aos nossos filhos o processo cristão de decisões. Note as diferenças entre este processo e os que fazem parte dos valores de esclarecimento.
M Movidos pela Verdade! Não é suficiente apenas conhecer a verdade de Deus intelectualmente. Os filhos precisam enxergar estes valores e aprender! amar a verdade e obedecê-la.
O Observar Bons Exemplos. As crianças precisam aprender através da imitação. Os adolescentes são desafiados pela inspiração. Você pode ser um excelente exemplo como pai e apresentar a seus filhei alguns heróis.
R Relatar Várias Histórias. Conte a seu filho as histórias bíblicas, especialmente as que ensinam os princípios práticos para a vida. Estas histórias inspira e oferecem bons exemplos de comportamento.
A Assumir a Essência da Moral. Ensine a seus filhos como são as coisas e apóie os padrões morais. Assim os limites serão fixados, e a ordem, estabelecida. As crianças não precisam ponderar todas as reprovações; isto acontece naturalmente.
L Lidar com as Respostas Básicas. Você deseja que seus filhos tenham respostas prontas ao serem pressionados por seus amigos, mas para isso eles precisam conhecer respostas básicas como:
O sexo pré-nupcial é pecado? Sim!
A honestidade é sempre a maneira mais correta! Sim!
Roubar é sempre pecado? Sim!
É certo usar drogas ilegais ou que alterem a mente? Não!
Pratique estas decisões com seu filho. Use exemplos da TV, livros ou amigos da vida real para discutir que decisões deveriam ser tomadas em dada situação. Quando nossos filhos nos pedem conselhos, é melhor ajudá-los a trabalhar a decisão por eles mesmos, mas com a nossa direção através do processo M-O-R-A-L (assim poderão ser mais fiéis a ela).
O jogo do "e se..." é interessante para praticar boas decisões. Por exemplo, invente uma situação apropriada para a idade e nível de experiência do seu filho. Exponha os "problemas" na segunda-feira e, na terça, durante a Noite Familiar, deixe que cada um apresente sua solução para o problema, incluindo razões e princípios bíblicos que apóiem seu raciocínio. Você pode desejar recompensar o esforço de alguma forma, caso a resposta e o raciocínio estejam coerentes. Isto reforçará a resposta da criança, uma vez que ela alcançou tal decisão por si mesma.

Lidando com a Pressão dos Amigos
A pressão dos amigos pode exercer um efeito positivo ou negativo sobre a criança, porém a segunda opção é mais freqüente. Os filhos estão sujeitos a inúmeras tentações que aumentam com o passar do tempo, incluindo sexo, drogas, bebida, violência, vandalismo e gangues. Já se foram os dias em que os chicletes de bola consistiam no maior problema da sala de aula. Algumas de nossas crianças literalmente entram em uma zona de guerra diariamente quando chegam na escola.
Não podemos ser ingênuos. Estes problemas não são regionais, mas comuns. Eles prevalecem em inúmeras escolas públicas e particulares. Conheço muitos alunos secundários americanos que freqüentam escolas evangélicas e contam sobre as "vidas duplas" de seus amigos. Os pais pensam que têm filhos bem treinados; exemplos de cristãos; mas por suas costas eles estão fazendo sexo e se divertindo com os amigos. Nenhuma criança é imune à pressão.
Nossos filhos certamente serão pressionados a participar de algumas atividades erradas (provavelmente muitas), importante é como lidarão com a pressão.
Treinar nossos filhos é a chave! Ensinar nossos filhos a terem respostas automáticas (piloto automático) e tomarem decisões cristãs é de vital importância. Entretanto, algumas vezes, ensinar nossos filhos a dizer não é insuficiente; precisamos também treiná-los neste sentido.
Em primeiro lugar, você precisa conhecer que pressões: eles estão mais aptos a serem sujeitos e ensiná-los como lidar com tais situações. Saber como se sentem e como podem ter forças e confiança em seus valores e decisões, aliado à discussão de saber lidar com a situação corrente. Lembre-se, a maior pressão é exercida sobre as emoções e inseguranças; assim você desejará munir seu filho contra estas táticas.
Os filhos muito pequenos, menores de seis anos, estão mais suscetíveis a ameaças manipulativas feitas por outras crianças — por exemplo, ouvirem que se não fizerem determinada coisa, ninguém mais gostará delas nem serão seus amigos.
Crianças mais velhas (ou pessoas que abusam de crianças) podem também pressionar as crianças mais novas com a ameaça de que serão punidas, não serão amadas ou seus pais ficarão bravos se souberem.
Crianças em idade escolar primária estão mais suscetíveis a pressões para assemelhar-se ou pertencer "à turma". Esta fase passará e costuma oferecer perigo apenas se "a turma" estiver envolvida em comportamentos destrutivos. As drogas podem ser introduzidas até mesmo na escola primária. As crianças desta idade costumam ter um frágil senso de confiança e são facilmente magoadas e pressionadas pelas reprovações dos grupos.
Pré-adolescentes e adolescentes são mais influenciados pelos seus melhores amigos. Ajude seus filhos a escolhê-los. Discuta as qualidades que um verdadeiro amigo deve ter e conheça os bons amigos de seus filhos, bem como seus familiares. Os adolescentes, na tentativa de descobrir onde se encaixam, tentam conhecer várias turmas. Fique aberto e ouça seu adolescente. Preste atenção especialmente quando ele disser: "Todos estão fazendo isto..." Este pode ser um sinal de pressão sobre sua vida. Tente direcioná-lo na busca pela individualidade (embora possa parecer submissão) e por caminhos positivos como círculos cristãos e liderança.
Em todas as idades e fases, as crianças necessitam de menos espaço, mais direção e fortes padrões. Como pais, é nossa responsabilidade ouvir e ajudar; mas precisamos sempre proceder dentro de um contexto de autoridade, onde as limitações e expectativas sejam claramente estabelecidas.
Eis algumas idéias práticas, para ensinar seu filho como e quando dizer não:
Apenas diga não e vá embora. Não argumente ou discuta a questão. Mostre que está falando sério.
Apresente motivos. Caso seu filho seja convidado para uma festa onde haverá bebida, poderá dizer aos seus amigos que já possui outros planos (se este for realmente o caso). Ou caso ofereçam drogas à sua filha, ela poderá responder: "Se eu usar drogas, não poderei vencer a competição da escola". Seus filhos também podem receber permissão para colocar a culpa em vocês: "Meus pais não permitem".
Sugira idéias alternativas. Se um amigo deseja induzi-lo a um comportamento negativo ou pressioná-lo a fazer sexo, ele pode sugerir uma atividade diferente: "Já sei, vamos tomar sorvete ao invés disto". Ou "Vamos assistir filmes de vídeo em minha casa". Isto rejeita a atividade, não o amigo. É sábio sugerir uma atividade supervisionada.
Faça perguntas. Caso a criança tenha alguma dúvida sobre a situação, ela deve fazer mais perguntas antes de envolver-se nela. Por exemplo: "Quem estará lá?" "Podemos nos meter em encrencas por isto?" "Onde será?" "O que faremos?" Se a criança tiver qualquer dúvida, deverá recusar a atividade.
Peça permissão. Uma boa forma para livrar-se dos problemas com amigos é dizer que precisa pedir permissão aos pais. Estabeleça uma palavra código: "não". Ela poderia ser algo como: "Legal, mãe". Ao pedir permissão à mãe em frente ao amigo, a criança pode desejar que a mãe diga não, ela deve apenas incluir em seu pedido: "Vai ser legal, mãe". Isto ajuda a criança a se livrar da situação sem precisar se indispor com o seu amigo.
Saia. Se a criança se sentir ameaçada, e sua resposta negativa ou a desculpa não estiver sendo levada a sério, ela deverá sair e juntar-se a outro grupo de pessoas, ir para casa, para a classe etc.
É importantíssimo que você mantenha abertas as linhas de comunicação com seu filho. Permita que ele ou ela saiba que pode procurá-lo a qualquer momento e contar-lhe qualquer coisa — pois você estará sempre pronto a ajudar, ouvir e oferecer-lhe amor incondicional. Mas ao aconselhar, lembre-se de explicar por que você pensa daquela forma; oferecer exemplos baseados em sua própria vida é uma ferramenta poderosa.

Trazendo-a para casa
Aplicando os princípios de Deus: favor consultar o capítulo 2, para idéias e atividades sobre a elaboração da Noite Familiar.
Abertura: O que significa moral? Como ela pode nos ajudar a tomar boas decisões?
Escrituras: Gênesis 39.7-12 (a reação de José à investida da esposa de Potifar); Daniel 3 (a decisão de não adorar ao ídolo de ouro); e 1 Samuel 24 (a recusa de Davi em matar Saul).
Discussão: Discutam as questões a seguir após a leitura de cada história bíblica:
1. Que decisão moral precisou ser tomada?
2. A pessoa tomou a decisão correta?
3. Em quais princípios de Deus esta decisão foi baseada?
4. Qual foi o resultado desta decisão?
Aplicação:
1. Reveja o processo de tomada de decisões: M-O-R-A-L. Pergunte a seus filhos se isto difere da maneira como são ensinados a resolver problemas na escola. Em caso afirmativo, como?
2. Discuta duas situações hipotéticas que seus filhos possam encontrar (formule-as, baseado no que for apropriado para suas idades). Participem juntos do processo de decisão.
3. Se você deseja inserir na Noite Familiar uma atividade fictícia, simulando a solução de problemas, pode começar agora.

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